Quinta do Caminho da Igreja
- Caminho da Igreja, Manadas
9800-024
Velas, Portugal - a --km do aeroporto
- Licença Nº N/A
Comodidades:
- Estacionamento
Há cerca de 100 anos, as casas que se encontram na Quinta do Caminho da Igreja, na ilha de São Jorge, nos Açores, eram um palheiro que abrigava animais para ajudar no trabalho na lavoura dos trisavós do açoriano José Silva. Esta construção de pedra rústica com teto de colmo, palha e, em alguns casos, telha, era uma espécie de armazém de trabalho. Com o passar dos anos, estas habitações... [+]
Há cerca de 100 anos, as casas que se encontram na Quinta do Caminho da Igreja, na ilha de São Jorge, nos Açores, eram um palheiro que abrigava animais para ajudar no trabalho na lavoura dos trisavós do açoriano José Silva. Esta construção de pedra rústica com teto de colmo, palha e, em alguns casos, telha, era uma espécie de armazém de trabalho. Com o passar dos anos, estas habitações foram deixando de cumprir o seu propósito, algumas delas até ficaram abandonadas — mas as tradições não foram esquecidas. Foi por esse motivo que o casal Joyce e José decidiu transformar a antiga casa num alojamento inspirado nos palheiros típicos da ilha. José nasceu nos Açores, é geógrafo e sempre se interessou pela área do turismo. “Gostava muito de recuperar aquilo que era da família, então propus o projeto, que foi aprovado com o apoio da União Europeia”, começa por contar à NiT a mulher, Joyce Aquino, de 30 anos, que está a estudar gestão e produção de cozinha. O casal conheceu-se quando estavam a estudar na Universidade Nova de Lisboa, mas quando José terminou o curso, quis voltar para a terra. “Nunca quis ficar fora da ilha, vivemos uma relação à distância durante uns meses, até que fui conhecer a ilha. É diferente de Lisboa, mas gostei e adaptei-me bem”, revela. Deram início ao projeto em 2016, mas a complexidade das obras fez com que demorasse algum tempo até a Quinta do Caminho da Igreja ficar concluída. De um antigo palheiro nasceram duas casas de pedras que foram partidas à mão. Uma delas já está a aceitar reservas e vai começar a receber hóspedes no mês de maio. “Aproveitámos todas as pedras das ruínas e ainda tivemos de comprar mais. Foi tudo aproveitado, mantivemos as medidas e dimensão da casa e fizemos dela uma quinta de turismo rural”, destaca. Também decidiram manter o forno de pedra, os tetos em madeira e tudo aquilo que ainda dava para aproveitar para manter a história e tradição, mas “com um conceito moderno”. Assim como os típicos palheiros da ilha, as casas têm dois andares e apresentam uma forma triangular. Numa das camas, por exemplo, está ainda uma manta tradicional portuguesa feita pela avó de José. Tem pelo menos 30 anos e nunca tinha sido usado.
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